TECNOLOGIA DIGITAL PARA A CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS PEDAGÓGICOS PARA ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E QUE BENEFICIAM DE MEDIDAS DE SUPORTE E APOIO À INCLUSÃO turma T1
Apresentação
A utilização das tecnologias digitais é considerada um meio eficaz para trabalhar conteúdos académicos com alunos com Dificuldades de Aprendizagem, possibilitando a criação de ambientes criativos e construtivos onde se podem desenvolver atividades diferenciadas e de qualidade, ajustadas aos perfis destes alunos. Estas tecnologias permitem, ainda, que os alunos trabalhem de forma autónoma com o computador/tablet/smartphone e com o mínimo suporte possível, ao seu próprio ritmo e de forma ajustada às suas competências, melhorando a capacidade de concentração e a capacidade de resposta e desempenho. Importa, assim, dotar os professores e outros agentes educativos de competências que lhes permitam uma atuação adequada junto destes alunos com dificuldades de aprendizagem.
Destinatários
Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial
Releva
Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.
Objetivos
Capacitar os formandos para a exploração das potencialidades pedagógicas de recursos educativos digitais adequados à promoção do desenvolvimento de competências nas crianças com dificuldades de aprendizagem. Fomentar a sua utilização como instrumentos facilitadores do processo de ensino-aprendizagem de crianças e jovens com dificuldades de aprendizagem. Compreender e discutir o potencial das tecnologias da comunicação no apoio e ensino a alunos com com dificuldades de aprendizagem. Adquirir conhecimento sobre algumas estratégias de intervenção no ensino, as quais poderão ser aplicadas consoante o perfil específico da criança a quem se destinam, nomeadamente das áreas onde se encontram as suas dificuldades Compreender como avaliar e selecionar aplicações no âmbito da educação; Saber como avaliar competências através de tecnologias digitais Selecionar e adaptar estratégias, materiais pedagógicos e recursos educativos digitais, de acordo com o perfil de competências e de dificuldades das crianças, através de alguns softwares, plataformas digitais e aplicações existentes.
Conteúdos
1. As TIC como promotoras do ensino e aprendizagem em crianças e jovens com dificuldades de aprendizagem. Apresentação, reflexão e discussão sobe estratégias de intervenção no ensino e aprendizagem da Matemática com recurso às TIC para crianças e jovens com PEA. Apresentação de exemplos de alguns recursos educativos digitais adequados à promoção do desenvolvimento de competências matemáticas de qualidade. Trabalhos individuais e de pequeno grupo para exploração desses mesmos recursos no tablet e no computador. 2. Ferramentas e recursos digitais. Exploração, análise e avaliação de recursos didáticos digitais no ensino e aprendizagem. Selecionar e adaptar estratégias, materiais pedagógicos e recursos educativos digitais, de acordo com o perfil de competências e de dificuldades das crianças e jovens. Discussão/apresentação de casos/materiais (propostos pelos formandos), com o intuito de analisar estratégias pedagógicas.
Metodologias
Apresentação de conteúdos; Discussão de casos; Elaboração de trabalhos individuais ou de pequeno grupo com recurso a aplicações no tablet, smartphone e computador; Apresentação dos resultados da aplicação dos instrumentos criados. Elaboração de trabalhos de individuais ou de pequeno grupo com recurso a aplicações no tablet, smartphone e computador. Aplicação dos instrumentos criados em ambiente letivo.
Avaliação
Participação dos formandos; - Relatório individual do formando; A avaliação dos formandos será feita de uma forma quantitativa, numa escala de 1 a 10 e tendo em conta o disposto na Circular CCPFC-3/2007, bem como o constante do Dec.-Lei nº 15/2007, de 19 de janeiro, no que se refere ao sistema de avaliação e classificação dos d
Bibliografia
Decreto-Lei nº54/2018, de 6 de julho Aprendizagens Essenciais – Ensino Básico (https://www.dge.mec.pt/aprendizagens-essenciais-ensino-basico) Alves, M. M., Ribeiro, R., & Simões, F. (2013). Universal design for learning (UDL): Contributos para uma escola para todos. Tecnologias da Informação em Educação, Indagatio Didactica, 5(4), 121-146 King-Sears, M. (2009). Universal Design for Learning: Technology and pedagogy. Learning Disabilities Quartely, 32, 199- 201. Almeida, P. (2018). Tecnologias digitais em sala de aula: o professor e a reconfiguração do processo educativo, Da Investigação às Práticas, 8 (I), 4-21.
Anexo(s)
Observações
PASTA - Nº 1-2022 Separador 4 - Candidatura ...000036 Turma 1 PASTA - Nº 6-2022 Separador 1 - Candidatura ...000036 Turma 2
Formador
Augusto Martins Cerdeira
Cronograma
Sessão | Data | Horário | Duração | Tipo de sessão |
1 | 01-03-2021 (Segunda-feira) | 17:30 - 19:30 | 2:00 | Online síncrona |
2 | 09-03-2021 (Terça-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Online síncrona |
3 | 16-03-2021 (Terça-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Online síncrona |
4 | 23-03-2021 (Terça-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Online síncrona |
5 | 18-05-2021 (Terça-feira) | 17:30 - 21:30 | 4:00 | Presencial |