MENTOR – TUTORIAS AUTORREGULATÓRIAS turma T1
Apresentação
O Apoio Tutorial Específico (ATE) é uma medida de promoção do sucesso educativo implementada no ano letivo 2016 / 2017 ao abrigo do Despacho Normativo 4A/2016. A metodologia de trabalho inerente ao ATE entronca nos processos de tutorias e teorias autorregulatórias. Tais propostas de trabalho visam colocar o aluno no centro do processo de ajuda, proporcionando-lhe ferramentas educativas para ajudá-lo, numa primeira fase, a conhecer as suas dificuldades e numa etapa posterior a utilizar os conhecimentos adquiridos para superar as suas lacunas. A ação acima descrita tem como objetivo dotar os docentes de conhecimentos teóricos relativos aos processos autorregulatórios do conhecimento. Os normativos legais em vigor para este novo ano letivo, nomeadamente a criação dos processos de mentoria evidenciam a importância da formação docente nessas áreas de trabalho.
Destinatários
Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial
Releva
Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.
Objetivos
- Conhecer os fundamentos principais do Apoio Tutorial Específico; - Identificar características e perfis próprios da função de professor tutor; - Planear ciclos específicos de ajuda a discentes com dificuldades específicas; - Identificar fatores motivacionais como influenciadores de lacunas e dificuldades próprias dos discentes; - Reconhecer a importância das teorias autorregulatórias como ferramenta de trabalho no âmbito do ATE; - Conhecer propostas de trabalho aplicadas no âmbito de propostas teóricas como por exemplo a teoria
Conteúdos
Contextualização do Apoio Tutorial específico (Despacho Normativo; Operacionalização da medida na escola; Objetivos; Aspectos a trabalhar com os alunos; - O papel do professor tutor (perfil e principais características); - Plano de Trabalho a implementar com os alunos; - O Ciclo de Ajuda; - Atividades a desenvolver no âmbito do Modelo PLEA; - Articulação e colaboração com órgãos intermédios e diferentes entidades escolares (Diretores de Turma; Conselho de Turma; Educação especial; GAAF; SPO; Encarregados de Educação; …); - Conceito de motivação (distinção entre motivação intrínseca e extrínseca); - Autorregulação das aprendizagens / autoconhecimento e metacognição no âmbito do Apoio Tutorial específico; - Aplicação das teorias autorregulatórias no âmbito do Apoio Tutorial específico – vantagens e possíveis constrangimentos; - Alusão às teorias dos possible selves (“eus possíveis”).
Metodologias
A metodologia da ação terá como base alguns dos fundamentos teóricos acima descritos e a sua aplicação prática ao trabalho com os alunos no âmbito do ATE. A ação viverá essencialmente da apresentação das teorias, debate e posterior partilha de conhecimentos e experiências com os formandos. Poderão ser solicitadas apresentações individuais curtas relativas a temas tratados no âmbito da formação. Serão também apresentados documentos organizadores, planos de ação e também excertos de filmes com o intuito de documentar e exemplificar situações explicitadas pelos formadores. No caso de não ser possível efetuar a ação de forma presencial, o modelo da mesma adequa-se perfeitamente a sessões assíncronas, replicando a formação de formadores a que ambos os proponentes da ação frequentaram e que deu origem a esta proposta
Avaliação
ara além do cumprimento das determinações legais, a avaliação dos formandos será formalizada numa escala de 1 a 10 valores de acordo com as cartas circulares 3/2007 e 1/2008 do CCPFC. A avaliação dos formandos centra-se em duas dimensões. A primeira relaciona-se com o percurso e o trabalho dos formandos ao longo do curso de formação, sendo considerado o nível de participação nas sessões e a realização das atividades propostas. A segunda pressupõe a elaboração de um trabalho individual em que os formandos, partindo das reflexões, perspetivas inerentes à execução das atividades práticas desenvolvidas
Modelo
O) regime de avaliação dos formandos segue as orientações e critérios do CFAE que preveem 40% para a participação e 60% para o trabalho produzido. A aprovação no curso dependerá da obtenção de classificação igual ou superior a 5 valores e da frequência mínima de 2/3 do total de horas conjuntas da ação.
Bibliografia
- Almeida, Miranda Guisande (2008), Atribuições para o sucesso e fracasso escolares; - Rosário (2005), Motivação e aprendizagem_uma rota de leitura. - Santos (2012), Tutoria centrada na promoção dos processos de Auto-regulação em alunos do 3.º Ciclo do Ensino Básico; - Veiga (2013), Envolvimento dos alunos na escola_ Elaboração de uma nova escala de avaliação.
Observações
PASTA - Nº 23-2021 Separador 1
Prioridade aos Agrupamentos do Concelho de Faro
Formador
Romeu Manuel Mateus Tomás
David Alexandre Rita Martins
Cronograma
Sessão | Data | Horário | Duração | Tipo de sessão |
1 | 21-01-2021 (Quinta-feira) | 17:30 - 22:30 | 5:00 | Online síncrona |
2 | 28-01-2021 (Quinta-feira) | 17:30 - 22:30 | 5:00 | Online síncrona |
3 | 04-02-2021 (Quinta-feira) | 17:30 - 22:30 | 5:00 | Online síncrona |
4 | 11-02-2021 (Quinta-feira) | 17:30 - 22:30 | 5:00 | Online síncrona |
5 | 18-02-2021 (Quinta-feira) | 17:30 - 22:30 | 5:00 | Online síncrona |