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ARTE E RELIGIÃO EM FARO E NO ALGARVE. GENTES, CULTOS E PATRIMÓNIOS turma T1

Apresentação

A cidade de Faro tem um património religioso diversificado e rico, fruto da sua importância como sede de bispado a partir dos finais do século XVI, mas também da sua crescente posição em termos económicos e sociais, que permite assumir outro protagonismo na cena regional. Esta ação é mais do que conhecer edifícios ou os seus vistosos recheios artísticos, compostos de imaginária para todos os gostos, bibliotecas pessoais de prelados e talha dourada. Pretende-se, dentro das funções que o museu deve corporizar hoje em dia, que a ação seja de contextualização da história local, de incentivo à investigação e ao respeito pelo património, seja ele material ou imaterial, mas que seja acima de tudo, uma ação virada para as questões da multiculturalidade, da tolerância e da compreensão. Insere-se esta ação, no programa educativo do museu vocacionado para o património religioso, com resultados interessantes na ermida de santo António do Alto e em São Sebastião, mas também nas atividades da equipa de restauro, que tem feito intervenções em alguns elementos artísticos e também numa visão de tornar estes espaços, locais de conhecimento, de convívio e de aprendizagens.

Destinatários

Professores dos Grupos 200,240,290,400,410 e 600

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 200,240,290,400,410 e 600. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 200,240,290,400,410 e 600.

Objetivos

- Identificar elementos patrimoniais, dos mais recuados no tempo, aos mais recentes, ligados a natureza simbólica e religiosa, existentes no concelho de Faro; - Compreender o carater multidisciplinar e abrangente que a arte e a religião possuem, ao longo da história; - Incentivar a uma prática de visita e de exploração dos espaços patrimoniais da cidade, em contexto pedagógico, como elementos de memória, de identidade, de arte e de criatividade; - Criar ligações entre disciplinas à volta destes temas, percebendo que existe margem para desenvolver projetos originais e diferenciadores; - Promover uma cultura de tolerância, de pensamento critico, de cidadania e de imparcialidade, tantas vezes minado, por questões de credo e de crença.

Conteúdos

1 – Arte e espaços liturgicos da pré-história holocénica no Algarve 2 – Igreja da Misericórdia: arquitetura chã 3- Barroco inicial: Igrejas da Sé e Capuchos 4 – Barroco final e rococo: Igrejas do Carmo e são francisco 5 – Inquisição no Algarve e em Faro 6 – Biblioteca de D. Jeronimo Osório e seminário Episcopal 7 – Doutores da Igreja 8 – Pintura sacra em Faro 9 – Música barroca 10 – Apresentação dos trabalhos dos formandos

Metodologias

A acção de formação, de acordo com as temáticas e disponibilidades de acesso a alguns espaços patrimoniais da cidade, tenderá a ser prática, conhecendo de perto alguns locais da cidade intimamente ligados a esta temática, através da sua arquitetura ou de determinados bens artísticos, sem dispensar naturalmente uma componente teórica, de referenciais de investigação que ajudam a contextualizar cronologias, biografias, períodos artísticos e aspectos da evolução da cidade. Haverá espaço, tanto quanto possível, para momentos de dúvida e esclarecimento, mas também de atividades práticas, que ajudem a consolidar conhecimentos e conteúdos mais técnicos.

Avaliação

A avaliação dos formandos centra-se em duas dimensões. A primeira relaciona-se com o percurso e o trabalho dos formandos ao longo do curso de formação, sendo considerado o nível de participação nas sessões e a realização das atividades propostas. A segunda pressupõe a elaboração de um trabalho individual em que os formandos, partindo das reflexões, perspetivas inerentes à execução das atividades práticas desenvolvidas nas sessões

Bibliografia

LAMEIRA, Francisco, A talha no Algarve durante o Antigo Regime, Faro, Câmara Municipal de Faro, 2000.MARCOCCI, Giuseppe; PAIVA, José Pedro, História da Inquisição Portuguesa (1536-1821), Lisboa, Esfera dos Livros, 2016.BRANCO, João de Freitas, História da Música Portuguesa, Lisboa, Publicações Europa-América, 1997.CORREIA, José Eduardo Horta, “O significado do mecenato do Bispo do Algarve D. Francisco Gomes do Avelar”, in Anais do Município de Faro, vol. XXVI, 1996.MELLO, Magno, Inventário da Pintura do Concelho de Faro, Faro, Câmara Municipal de Faro, 2000.

Observações

Algumas sessões poderão decorrer fora do Museu

Formador

Marco António Gonçalves Lopes

Cronograma

Sessão Data Horário Duração Tipo de sessão
1 10-04-2024 (Quarta-feira) 17:30 - 20:00 2:30 Presencial
2 16-04-2024 (Terça-feira) 17:30 - 20:00 2:30 Presencial
3 23-04-2024 (Terça-feira) 17:30 - 20:00 2:30 Presencial
4 30-04-2024 (Terça-feira) 17:30 - 20:00 2:30 Presencial
5 15-05-2024 (Quarta-feira) 17:30 - 20:00 2:30 Presencial
6 22-05-2024 (Quarta-feira) 17:30 - 20:00 2:30 Presencial
7 29-05-2024 (Quarta-feira) 17:30 - 20:00 2:30 Presencial
8 12-06-2024 (Quarta-feira) 17:30 - 20:00 2:30 Presencial
9 19-06-2024 (Quarta-feira) 17:30 - 20:00 2:30 Presencial
10 25-06-2024 (Terça-feira) 17:30 - 20:00 2:30 Presencial
Início: 10-04-2024
Fim: 25-06-2024
Acreditação: CCPFC/ACC-121956/23
Modalidade: Curso
Pessoal: Docente
Regime: Presencial
Duração: 25 h
Local: 10,16,23,30.04 ,15,22,29.05 e 12,19,25.06 - 17.30 às 20.00