PATRIMÓNIO ARQUITETÓNICO E URBANÍSTICO NA CIDADE DE FARO: DA ANTIGUIDADE AOS NOSSOS DIAS turma T1
Apresentação
O Museu é um espaço de memórias, mas também de estudo e de investigação, não apenas do seu acervo patrimonial, mas também do território que o envolve, sucessivamente transformado ao longo da história. Para compreender o lugar que nos rodeia, a sua fisionomia, os seus diferentes traçados, há vestígios que nos dão pistas, como alguns edifícios, ruas, muralhas, quer na cidade, quer em zonas mais recônditas da serra ou do interior. Entende-se que esta ação, muito ligada a um museu cada vez mais virado para fora, reforça o conhecimento da história da cidade, valoriza o património arquitetónico como espaço de identidade cultural e promove o espirito de cidadania na proteção das monumentalidades notáveis locais.
Destinatários
Professores dos Grupos 200, 240, 400 e 600
Releva
Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 200, 240, 400 e 600. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 200, 240, 400 e 600.
Objetivos
Conhecer com maior detalhe e desenvolvimento as opções urbanísticas da cidade e as mais importantes realizações arquitetónicas ao longo do tempo, sempre associadas ao contexto da história e da arte nacional Caracterizar e familiarizar com os termos usados na linguagem técnica da história de arte, da arquitetura e do urbanismo Incentivar a sensibilização cívica para a proteção do património arquitetónico e para a salvaguarda dos valores históricos que os edifícios representam Confrontar a diversidade arquitetónica existente no território concelhio, nas zonas mais interiores e rurais, e nas zonas mais urbanas, com tudo o que isso implica do ponto de vista do uso dos materiais e das opções decorativas Demonstrar que o património arquitetónico e o urbanismo são matérias multidisciplinares, e que os edifícios e monumentalidades são importantes fontes de informação que devem ser complementadas com investigação, com proteção e com bom usos a pensar nos públicos
Conteúdos
1) Urbanismo Romano de Ossonoba e arredores 2) Evolução urbana da cidade de Faro na Idade Moderna 3) Arquitetura conventual em Faro 4) Diogo Tavares e o barroco 5) Fabri e o Neoclássico 6) Escolas do Plano dos Centenários 7) Gomes da Costa 8) Urbanização de Faro no Estado Novo 9) Arquitetura tradicional no interior algarvio 10) Restauro em Faro e projetos de conservação arquitetónicos
Metodologias
A acção de formação vai privilegiar um carácter prático, de saída ao terreno e de contacto direto com o património arquitetónico e pormenores específicos da arte e da história, sem dispensar naturalmente uma componente teórica, de referenciais de investigação que ajudam a contextualizar cronologias, biografias, períodos artísticos e aspectos da evolução da cidade. Tanto quanto possível será dada matéria baseada em trabalhos de investigação e bibliografia especializada, ao mesmo tempo que se promoverá visitas e pequenos percursos junto de edifícios, monumentos ou áreas da cidade, reveladoras de importantes transformações
Avaliação
A avaliação dos formandos centra-se em duas dimensões. A primeira relaciona-se com o percurso e o trabalho dos formandos ao longo do curso de formação, sendo considerado o nível de participação nas sessões e a realização das atividades propostas. A segunda pressupõe a elaboração de um trabalho individual
Bibliografia
PAULA, Rui Mendes; PAULA, Frederico, Faro, Evolução urbana e Património, Faro, Câmara Municipal de Faro, 1993.SANTANA, Daniel, Diogo Tavares e Ataide (1711-1765), Lisboa, Colibri, 2018. MARADO, Catarina, Antigos conventos do Algarve: um percurso pelo património da região, Lisboa, Colibri, 2006.LAMEIRA, Francisco, Faro: Edificações notáveis, Faro, Câmara Municipal de Faro, 1997.COSTA, Miguel Reimão, Casas e montes da serra entre as estrelas do Alentejo e do Algarve: forma, processo e escala no estudo da arquitetura vernacular, Afrontamento, 2015.
Formador
Marco António Gonçalves Lopes
Cronograma
Sessão | Data | Horário | Duração | Tipo de sessão |
1 | 19-04-2023 (Quarta-feira) | 17:00 - 19:30 | 2:30 | Presencial |
2 | 26-04-2023 (Quarta-feira) | 17:15 - 19:45 | 2:30 | Presencial |
3 | 03-05-2023 (Quarta-feira) | 17:15 - 20:00 | 2:45 | Presencial |
4 | 10-05-2023 (Quarta-feira) | 17:15 - 19:45 | 2:30 | Presencial |
5 | 17-05-2023 (Quarta-feira) | 17:15 - 19:45 | 2:30 | Presencial |
6 | 24-05-2023 (Quarta-feira) | 17:30 - 20:00 | 2:30 | Presencial |
7 | 31-05-2023 (Quarta-feira) | 17:15 - 19:45 | 2:30 | Presencial |
8 | 07-06-2023 (Quarta-feira) | 17:15 - 19:45 | 2:30 | Presencial |
9 | 14-06-2023 (Quarta-feira) | 17:15 - 19:45 | 2:30 | Presencial |
10 | 21-06-2023 (Quarta-feira) | 17:15 - 19:45 | 2:30 | Presencial |