COMPORTAMENTO E RELACIONAMENTO INTERPESSOAL turma T1
Apresentação
O papel do pessoal não docente, tradicionalmente confinado ao papel logístico para o processo educativo possa acontecer, teve de evoluir. Deste modo, os assistentes tem hoje de ser um gestor dos espaços exteriores de uma escola, um organizador, detentor de um conjunto de competências relacionais a par das inerentes ao processo educacional. Por outro lado, exerce a sua função não docente numa Escola que se configura como um palco de interações relacionais onde coexistem diferentes formas de estar e de fazer. Esta diversidade cada vez mais vivida na escola nos seus diferentes contextos, sala de aula e espaços exteriores, e pelos seus diferentes atores da comunidade educativa, permite uma grande riqueza de experiências que é importante potenciar mas que pode simultaneamente ser geradora de situações de conflito.Com frequência verifica-se que estas situações são causadoras de um grande stress e desgaste emocional o que tira a energia e disponibilidade que seriam fundamentais canalizar para a gestão do ensino e da aprendizagem. Esta constatação merece uma reflexão no sentido de identificar fatores que precipitam a emergência do conflito e que formas podemos encontrar para a sua prevenção e resolução numa abordagem positiva. Nesta perspetiva importa dotar os assistentes de um conjunto de competências que lhes permitam lidar com estas situações, partindo de uma autorreflexão pessoal sobre estes fenómenos que se possa traduzir, posteriormente, em práticas em que estes aspetos são trabalhados com os alunos, de uma forma intencional, promovendo o seu desenvolvimento pessoal e social.
Destinatários
Coordenador Técnico, Assistente Técnico, Encarregado Operacional, Assistente Operacional
Objetivos
No final da Ação de Formação, os destinatários foram capazes de: - Compreender os vários tipos de comunicação; - Conhecer os vários modelos teóricos subjacente à comunicação; - Refletir criticamente sobre a comunicação; - Identificar as principais componentes e estratégias para ultrapassar conflitos; - Compreender os conceitos inerentes à Inclusão, nomeadamente Equidade e Igualdade; - Refletir sobre as questões de sigilo e ética
Metodologias
As sessões serão essencialmente teórico-práticas e práticas. Forma utilizados os métodos, expositivo, interrogativo e ativos, recorrendo a diferentes estratégias e técnicas pedagógicas: trabalho de grupo, debate, resolução de problemas, simulação e jogos pedagógicos. As questões foram abordadas com base nas situações concretas da prática docente, e foram tratadas com maior profundidade as mais pertinentes no quadro da vida do agrupamento TEIP, nomeadamente as que estão estritamente ligadas à organização do ambiente escolar, e à vivência no quotidiano. Estas sessões visaram a abordagem conceptual, em simultâneo com a procura do envolvimento motivacional dos professores na gestão do apoio tutorial especifico no seu ambiente escolar.
Avaliação
Participação e avaliação contínua 80% Assiduidade 20%
Modelo
O desempenho dos Formandos em ações de formação contínua é sempre avaliado e certificado. Essa avaliação traduz-se numa creditação e numa classificação. Nos termos da Carta Circular CCPFC - 3/2007, de Setembro de 2007, em todas as ações de formação contínua a iniciar a partir de 1 de Outubro, passa a ser atribuída aos formandos uma classificação quantitativa na escala de 1 a 10 valores. O referencial da escala de avaliação/classificação é o seguinte: Insuficiente (de 1 a 4,9 valores), Regular (de 5 a 6,4 valores), Bom (de 6,5 a 7,9 valores), Muito Bom (de 8 a 8,9 valores), e Excelente (de 9 a 10 valores). Tem direito a certificação pela participação numa ação de formação contínua o docente que a conclua com sucesso, satisfazendo cumulativamente as seguintes condições: - Não exceder, em faltas, um terço do número das horas presenciais conjuntas; - Obter uma classificação igual ou superior a 5 valores, numa escala de 10 valores.
Observações
CASTANYER, O. (2002).A Assertividade – expressão de uma auto-estima saudável.Coimbra: Tenacitas. CUNHA, P. (2001). Conflito e Negociação. Porto: Edições ASA Deutsch, M. (1949). A theory of cooperation and competition. Human Relations, 2, 129-152. Deutsch, M. (1962). Cooperation and trust: Some theoretical notes. In M. R. Jones (Ed.),Johnson, D. W. (1970). Social psychology of education. New York: Holt, Rinehart, & Winston. ESTRELA, M. T. (2002) Relação Pedagógica, Disciplina e Indisciplina na Sala de Aula. Porto: Porto Editora. FACHADA, M. O. (2006). Psicologia das Relações Interpessoais.Lisboa: Rumo. GOTMAN, J. & DECLAIRE, J. (1999). A Inteligência Emocional na Educação. Cascais: Editora Pergaminho. JARES, X. R. (2001).Educação e Conflito – Guia de Educação para a Convivência. Porto: Edições ASA. MARKHAM, U. (1993). Como Lidar com Pessoas Difíceis. Lisboa: Gradiva. MARUJO, H. A., NETO, L. M. & PERLOIRO, M. F. (1999) Educar para o Optimismo. Barcarena: Editorial Presença. MARUJO, H. A. & NETO, L. M. (2001). Optimismo e Inteligência Emocional – Guia para Educadores e Líderes. Barcarena: Editorial Presença. PÉREZ, J. F. B. (2009). Coaching para Docentes. Porto: Porto Editora SEIJO, J. C. T. (2003). Mediação de Conflitos em Instituições Educativas. Porto: Edições ASA
Formador
David Alexandre Rita Martins
Cronograma
Sessão | Data | Horário | Duração | Tipo de sessão |
1 | 13-07-2022 (Quarta-feira) | 14:00 - 20:00 | 6:00 | Presencial |