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ARTICULAÇÃO CURRICULAR MULTIDISCIPLINAR turma T1

Apresentação

O reconhecimento de que os desafios da sociedade contemporânea e as exigências quotidianas, profissionais e outras, conduzem a uma utilização multidisciplinar dos saberes é um dos alicerces do pensamento que preside à definição de uma estratégia de autonomia e flexibilidade curricular. A abordagem conceptual do currículo permite múltiplas interpretações relativamente ao seu conteúdo e aos modos e perspetivas utilizados construção e desenvolvimento (Pacheco, 2003). No contexto em que atualmente vivemos, com a definição de um Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória (Gomes et al.,2017), e a publicação de legislação que permite uma gestão flexível do currículo, os professores devem assegurar aprendizagens significativas que envolvam os alunos numa cidadania humanista e integradora, com uma visão global adequada ao mundo atual, usando metodologias que facilitem a preparação científica dos alunos, integrada, tornando-os aptos para tomarem decisões fundamentadas, criativas e críticas, com destaque para os valores de cidadania. O papel das lideranças é fundamental na inovação e transversalidade possíveis, e as mudanças são tanto mais rápidas o quanto empenhadas na mudança se encontram as lideranças (Azorin et al., 2019) e no apoio/facilidades que dão aos docentes para a mudança (Marsh e Farrell, 2015), é sabido que, no campo da educação, mudanças graduais são geralmente mais sustentáveis que mudanças radicais (Florian, 2000; Hargreaves e Goodson, 2006). Esta questão está parcialmente “inquinada” pelas limitações do crédito horário (Despacho Normativo n.º 10-B/2018) nas escolas públicas. De igual modo, para garantir que as mudanças sejam benéficas para todos e não apenas para um grupo selecionado são necessárias mudanças transformacionais ou nível das mentalidades (Goldin e Katz, 2008). Um dos problemas que se levanta num trabalho interdisciplinar é a necessidade de gestão do currículo. No entanto, é fundamental distinguir as abordagens que resultam e as que não resultam (Robinson, Hohepa e Lloyd 2008). A ênfase deve ser colocado na necessidade de abordagens em que as aprendizagens se tornem significativas, o que gera uma nova pressão temporal na gestão do currículo. Obviamente que sempre se geriu o currículo e sempre se terá de gerir, embora as decisões fossem tomadas longe da escola e dos professores (Roldão e Almeida, 2018). São os constrangimentos curriculares a que uma escola submete os seus alunos e os seus professores que nos interessa discutir (Cosme, 2012). Importa sobretudo refletor sobre o modo como os constrangimentos poderão superados de modo a construir janelas de oportunidade de empoderamento cultural e pessoal dos alunos. Perante a necessidade premente de uma intervenção que permita ultrapassar os principais problemas sentidos pelos docentes, pretende-se refletir com os mesmos sobre as ferramentas colaborativas que lhes permitirão ajustar as suas práticas às necessidades atuais. Nesta sessão será dada ênfase a alguns exemplos de trabalho de parceria utilizando Domínios de Autonomia e Curricular (DAC) enquadrados numa metodologia de projeto que já foram desenvolvidos e propostas outras possibilidades de abordagem interdisciplinar no contexto do currículo. Privilegiar-se-ão abordagens de trabalho de projeto. A implementação destas metodologias é um desafio que embora constitua um estímulo à aprendizagem (Baeten et al., 2010), carece de fatores diversos para que as mesmas possam ser eficazes, mas que resultam, normalmente, em produtos realistas de que os alunos se apropriam (Jones, Rasmussen e Moffitt, 1997).

Destinatários

Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Professores do Ensino Secundário, Professores de Educação Especial e Técnicas Especiais

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Professores do Ensino Secundário, Professores de Educação Especial e Técnicas Especiais. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.

Conteúdos

1. Autonomia e Flexibilidade Curricular 2. Conexões matemáticas e não matemáticas 3. Domínios de Articulação Curricular (DAC) 4. Interdisciplinaridade 5. Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória 6. Trabalho de Projeto 7. Trabalho colaborativo

Anexo(s)

Observações

Pasta 24 ACD Separador 3

Formador

Alexandre José da Costa Ferreira

Cronograma

Sessão Data Horário Duração Tipo de sessão
1 20-03-2021 (Sábado) 10:00 - 13:00 3:00 Online síncrona
Início: 20-03-2021
Fim: 20-03-2021
Acreditação: Registo 93 CD nº 28 24.02.2021
Modalidade: ACD
Pessoal: Docente
Regime: e-learning
Duração: 3 h
Local: ZOOM